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Makunaima e o Monte Roraima

Foto do escritor: Juliana ColaresJuliana Colares

Atualizado: 19 de dez. de 2020

Reportagem do Correio Braziliense destaca a força do personagem ameríndio Makunaima, em edição do dia da estreia do filme, no Festival de Brasília




"“Buscamos o caldo do molho dessas diferentes histórias, rapsódico, de tempos e registros diferentes. O material de arquivo é riquíssimo e traz consigo uma segunda viagem dentro do filme. É tudo passado e presente”, adianta o cineasta carioca. Perene e “sem caráter”, na visão de Séllos, a representação de Makunaima implica em constante recriação, abraça a contradição, contempla a indecisão e traz caráter volúvel. “Ele é herói e anti-herói ao mesmo tempo. Não há como esquecermos do Macunaíma de Mário de Andrade, da década de 1920, das suas versões cinematográficas nas peles de Paulo José, Grande Otelo e Cacá Carvalho, em plena ditadura militar. Nem dos Macunaímas teatrais de Antunes Filho com a Companhia do Pau Brasil (tornada CPT) e, recentemente, na montagem da diretora Bia Lessa”, sublinha o cineasta."




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